quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Papel das Mídias Alternativas na Luta Contra O Racismo


Fonte da Imagem

O Racismo brasileiro pelo seu modelo hipócrita e dissimulado, sem dúvida que é um dos mais difíceis de ser combatido, seus mecanismos de relação com o Poder do Estado, o naturalizaram como processo continuo de afirmação das desigualdades, através das leis abolicionistas extremamnete mal construídas  e sem nenhum processo de reparação que pudesse de fato, vir a promover a igualdade étnicio racial. O Brasil é um ambiente racista, basta olharmos a cor da periferia brasileira, que foi gradualmente afirmada pelo Estado, que não cumpriu o seu papel de regulador do desenvolvimento de toda sociedade, infelizmente o nosso Estado Brasileiro, sempre foi um Estado de Afirmação das desigualdades, sendo acompanhado por Empresas, por instituições de renome, por partidos políticos da esquerda e da direita, por artistas e pela mídia, que foi criando um padrão altamente racista, sobre tudo tvs, revistas, jornais e mais recentemente a Internet, tudo que se vê de positivo, se coloca o homem branco para representar, onegativo exposto e conceituado da forma mai vil possível é negro, não importando as muitas contribuições que demos também no processo de comunicação e informação, através da nossa cultura, nossa arte, nossa religiosidade, nossa linguage, nossas danças, nossa música, nossa culinária, nossos saberes e fazeres e tantos outro conteúdos que trazemos incorporados a nossa linguagem exitencial enquanto negros, que são roubados por uma sociedade branca organizada e elitista, que com o aval do Estado, das Empresas, de Organizações e de Partidos da Esquerda e da Direita(historicamente), acabam conduzindo e direcionando todo investimento prioritamente para os brancos que se utilizam dos símbolos e sígnos do povo negro brasileiro.

Quando Ligamos a televisão, quando abrimos uma revista, um jornal e acessamos a Internet, damos de cara com o racismo, que tem base na condução política do Brasil, quer seja no período colonial, no período militar da ditadura e agora no período democrático, vivemos a margem em relação a comunicação e a informação no Brasil, certamente que a Mídia consumista e poderosa não nos quer, no que certamente ela erra, a medida que somos consumidores em potencial, que vem crescendo em poder aquisitivo, mas estamos fora da mídia, dado ao estado de racismo impregnado nas pequenas e grandes Empresas da mídia brasileira, que continuarão com este processo, sobre tudo, por conta de não nos organizarmos para rejeitar produtos e contextos racistas que são montados no mundo consumista de mercado, a que todos nós militantes ou não, estamos submetidos, através de nossos filhos, nossos maigos, nossos conhecidos e nossas comunidades, que se sentem muitas vezes inferiorizadas, por todo esquema que existe de afirmação do racismo, quer seja na Escola, no Tratamento policial, na distribuição da terra, na política e em tantos outros espaços que vivemos. Nossas criançasa negra, já nascem inferiorizadas e cada dia mais humilhadas por um sistema violento que as oprime, agride e marginaliza, o mesmo acontece com a Religião de matriz Africana e os nossos negroa e negras, que ousam ultrapassar o espaço do permitido, no processo de cresceimento social, certamente que na sua mobilidade dentro da sociedade em espaços considerados de branco, passaremos por alguns constragimentos, que poderão nos revoltar, nos mobilizar, nos acomodar, nos indignar ou nos articular como uma sociedade diversa, mas também mais integrada, no sentido de buscarmos alternativas concretas para isso.

No momento estou considerando além das lutas para maior participação dos negros na mídia, o fortalecimento de mídias alternativas um fato político muito estratégico, para que possamos nos comunicar com a grande masa negra que vive e convive em sua maioria em espaços da periferia criativa, onde criam moda, arte, cultura, comportamento, músicas, danças, conhecimento, saberes e fazeres, que não são consiedrados na maioria das vezes, nam pelo Estado, nem pela grandes Empresas, neste aspécto, é fundamental que construamos redes de comunicação alternativa, para valorizar os nossos talentos, nossos conhecimentos produzidos em muitos espaços de saberes acadêmicos ou populares, mas apesar disso, continuam esquecidos e discriminados pela mídia. è preciso que tomemos nas mãos ferramentas alternativas da Mídia e da Comunicação, atarvés de redes de rádios comunitárias, redes de rádios e tv WEB, boletuins da informática e outro mecanismos que podem ser alicerçados por sites e blogs criados por nós mesmos e também estúdios musicais, onde possamos levar a nossa música, a nossa informação e fazer contratado de publicidade alternativos dentro das nossas própias comunidades, massificando novas informações com um conceito mais negro de desnvolvimento integrado e sustentável.

Certamente que vamos ter que aprender a registrar e difundir os nossos conteúdos negros, no sentido de crair um mercado cada vez mais forte e qualificado, vamos continuar produzindo nossa músicas de balanço forte, mas através de festivais interativos, vamos propor temas de conscientização, no sentodo de continuarmos a tocar as nossas músicas mais com conteúdos politicamente mais corretos, neste sentido, a juventude e as mulheres que sustema as comunidades de criativas de baixa renda, com suas inqueietações e incomodos, precisam ser potencializados, capacitados, qualificados em suas criatividades, invetividades e necessidaes através desta mídia alternativa, que se formará para uma nova tendênciade desenvolvimento e fortalecimento político de nossa lideranças de base, acredito que este fato, seja um processo político, que deva ser qualificado por nós com força e independência, com compromisso étnico racial e social, com autonomia e com Projetos Grandes e Pequenos, que devem funcionar como processo da política de base e tomada de poder gradual, a medida que estaremos nos comunicando entre nós, valorizando os nossos, através de notícias, eventos, festivais, feiras, encontros, semonários e tantas outras atividades de promoção daquilo que produzimos em nossas comunidades criativas, mas cabam sendo sequestrados e roubados intelectualmente, por quem tem mais estrutura, nos deixando apesra de todo legado criativo e einvetivo, sempre a margem de um processo, que podemos tomar nas mãos senos organizarmos, através de uma debate e ações concertas nesta direção, o que certamente mudará este Brasil, a curto, médio e longo prazo, acho o CEN, um espaço político, excelente para a construção desta verdade, por tudo que esta organização constrói sobre tudo na relação com terreiroas, que podem ser espaços de concentração e aprendizado desta comunicação fundamental que precisamos ter, qualificando filhos de santo e pessoas das comunidades do entorno, que se interesse em se comunicar e informar cada vez melhor, construindo uma mídia alternativa, para o fortalecimento econômico das nossas comunidades crioativas de baixa renda e ampliação do processo de comunicação alternativa, uma via de mercado a ser melhor trabalhada pelo nosso povo, vamos lá!

Edson CostaColetivo de Entidades Negras - Bahia

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